quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Internet já atinge 39% da população brasileira

Em pesquisa realizada pelo Datafolha e encomendada pela agência F/Nazca Saatchi & Saatchi para descobrir a participação da população brasileira acima de 16 anos na internet, ficou constatado que o acesso no País é muito maior do que o detectado em investigações anteriores.
O resultado surpreende, pois 39% dos brasileiros disseram que costumam acessar a web, seja em casa, no trabalho, na casa de parentes ou amigos, ou em outros locais (instituições de ensino, lan house etc). Essa porcentagem representa 49 milhões de brasileiros acima de 16 anos. Atualmente, de acordo com o IBGE, são 127 milhões de brasileiros nessa faixa etária.
Entre os que têm mais acesso estão os jovens de 16 a 24 anos (65%), a classe AB (69%) e pessoas com ensino superior (86%). Quanto às regiões, a diferença é pequena, com o Sudeste pouco à frente, com 44 %. Empatados em segundo lugar estão Norte e Centro-Oeste, com 37 %; em terceiro, também empatados, Sul e Nordeste, com 34%.
A pesquisa revelou ainda os principais locais de acesso são públicos (lan houses, escolas, bibliotecas, instituições de ensino etc.), com 22% de participação. O acesso residencial é o praticado por 19% da amostra, seguido de casas de parentes ou amigos (16%) e trabalho (13%).
Questionados sobre o hábito de inserir conteúdo na internet, 42% declaram já ter psotado um texto, uma foto, uma música ou um filme. Na comparação entre as regiões do País, o destaque fica com o Nordeste nesse quesito, com 48% das respostas afirmativas, contra 41% tanto no Norte como no Centro-Oeste e 40% no Sul e Sudeste.
Entre os tipos de conteúdos estimulados, a maior parcela (33%) adiciona conteúdo com o objetivo de relacionar-se com outras pessoas, desconhecidos e amigos. As ações com propósito de divulgar um trabalho ou contar um fato ficaram com 7% e 5% das citações, respectivamente. Essa prática é mais expressiva (41%) no segmento mais jovem, na faixa entre 16 e 24 anos.

Ecos do I ABA Trade

As apresentações e debates realizados por iniciativa da ABA no transcorrer do encontro de profissionais ligados ao trade marketing, nos dias 17 e 18 de outubro, no Teatro Jaraguá, em São Paulo, colocaram em evidência tanto o crescente interesse das empresas em torno do assunto como a falta de um entendimento claro e uniforme a respeito do escopo, objetivos, estrutura e ações capazes de garantir a máxima efetividade dessa nova (?) função.
Como afirmei no bojo da palestra que conduzi na abertura do dia 18, parece claro que o trade marketing, no Brasil, hoje, está no mesmo estágio em que estiveram o marketing, por volta de 1965, e a qualidade no início dos anos 90. Perguntam:– De que se trata?– Como implementar com efetividade (vale dizer: melhor, mais depressa e mais economicamente)?
Dizia-se, tanto para marketing quanto para qualidade, tratar-se de conceitos que deveriam permear toda a organização. Não de novos departamentos. No entanto, em grande parte das empresas, montaram-se os departamentos e não se assumiram os conceitos, nem as melhores práticas.
O trade marketing está na mesma rota de risco, obscurecido por duas perspectivas viciadas:1 - Que ele trata, exclusivamente, de ações promocionais ou de relacionamento com o consumidor nos pontos de vendas.2 - Que ele é uma atividade de pós-venda, que pode ter o apoio da área de vendas, mas que não envolve seu comprometimento pleno.
Muitas empresas estão contratando “coordenadores” de trade marketing com a responsabilidade de orientar e comandar as equipes de promotores(as) ou demonstradores(as) para “fidelizar” o consumidor através de ações nos pontos-de-vendas.Outras, inclusive mediante conselho e assistência de consultores, estão montando departamentos mais bem aparelhados – em nível de gerência –, não subordinados nem a marketing nem a vendas, mas em nível hierárquico inferior ao ocupado na estrutura da empresa por esses departamentos.
Nos dois casos está fora de foco o conceito fundamental que a função de trade marketing tem como alvo o trade; que sua responsabilidade-chave deve ser a conquista, a fidelização e o aumento da eficiência dos canais de vendas da indústria.
Com esses vieses, o trade marketing não será capaz de entregar todo seu potencial de mudança nos processos de relacionamento da indústria com seus canais de vendas. Foi necessário mais de um século para a indústria perceber que as lojas são as vendedoras, não as compradoras, de seus produtos. No entanto, parece claro que muitas indústrias ainda não se deram conta disso. E que muitas lojas também não!Ao longo de séculos, e em grande aceleração a partir da Revolução Industrial, a relação entre a produção e o consumo vem sendo intermediada pelos canais de vendas. Os canais eram vistos e tratados como “o fim da linha” do esforço de vendas da indústria. Como os “clientes” da indústria. A propaganda foi o primeiro canal de comunicação direta a estabelecer-se entre a produção e o consumo. Mas os fabricantes continuavam a “vender para as lojas”. As promoções no ponto-de-venda logo vieram amparar os esforços da propaganda, ajudando as lojas a vender os produtos anunciados. Mas os fabricantes continuavam a “vender para as lojas”.Ao longo das últimas décadas, acompanhando a evolução da concorrência por espaços nas lojas e pela preferência dos consumidores, os fabricantes têm se esmerado na montagem do tripé produto, preço e promoção, ampliando seus esforços de desenvolvimento de produtos, propaganda e promoção, tendo em vista a conquista, não só das preferências dos consumidores, mas a garantia de seu exercício, através da preferência dos revendedores. No entanto, os esforços, não raramente isolados, de vendas, propaganda e promoção nos pontos-de-vendas vêm perdendo produtividade na medida em que a competição aumenta e em que o “poder de barganha” deriva das mãos da indústria para as grandes redes varejistas e, mesmo, para os médios e pequenos revendedores, organizados em cooperativas de compras.
Já não basta fazer vendas, depois propaganda, depois promoção e merchandising. O conceito de trade marketing precisa evoluir para unificar os esforços dos fabricantes em todos os capítulos da distribuição e do composto promocional, em condições de assegurar a presença contínua e favorecer o giro de seus produtos junto aos canais revendedores atacadistas e varejistas.Para fazer isso com máxima eficácia e eficiência, o trade marketing precisa utilizar três grandes pontos de apoio.
1 - Um sistema de inteligência, capaz de subsidiá-lo com informações sempre atualizadas sobre: curvas de concentração da distribuição em contribuição para o faturamento, curvas de concentração da distribuição em contribuição para a lucratividade, potencial revendedor estático – participação do produto em cada loja (posição competitiva), potencial revendedor dinâmico – perspectivas e ritmo de evolução por loja, referenciais de desempenho no varejo e índices de produtividade por loja, processo fecisório e influenciadores da decisão em todos os canais de vendas, análise de posição e movimentos da concorrência, e eleição de benchmarkings para a excelência de desempenho nos canais de vendas.
2 - Uma nova proposta de distribuição (muito mais do que vendas de produtos para as lojas) capaz de garantir: cobertura intensiva da rede, atualização permanente de informações para o sistema de inteligência, negociação de suprimento e reposição de estoques no varejo, equalização da distribuição, negociação de esforços cooperativos para escoamento dinâmico dos estoques, acesso e desenvolvimento de posição junto aos influenciadores da decisão nas revendas, apresentação de propostas e projetos diferenciados para a melhoria dos processos de vendas OTC, construção de “alianças estratégicas” com a revenda e celebração de contratos para suprimento e reposição automática de estoques no varejo.
3 - Serviços próprios e terceirizados, de alto nível, para a criação e execução de: campanhas de propaganda dirigidas ao trade, propaganda direta e cooperativa dirigida ao consumidor, informação tempestiva ao trade sobre as campanhas de propaganda e proposta de iniciativas de tie-up, calendário promocional, pacotes promocionais periódicos de orientação, apoio e estímulo. tie-up dos esforços de propaganda e marketing promocional, visual merchandising e in store marketing, marketing de incentivo, treinamento de atendentes do varejo e reinamento de outros profissionais da rede.Nessa proposta, fica evidente que os atuais departamentos de vendas das industriais não podem ser simplesmente “parceiros” do esforço de trade marketing e, muito menos, seus observadores passivos ou beneficiários. Nem poderia ser de outra forma. Imagine que sua empresa tivesse interesse em conquistar, fidelizar e promover o aumento contínuo da eficiência de toda sua rede de estabelecimentos revendedores, atacadistas e varejistas. A quem você entregaria essa responsabilidade? Aos poucos novos funcionários recém-contratados ou aos cem, duzentos ou mais vendedores que, todos os dias, visitam os milhares de revendedores e a seus gerentes e diretores que têm muito mais poder dentro da empresa? Abri essa pergunta aos participantes do fórum e sua resposta foi unânime:
– Ao departamento de vendas!
A garantia da efetividade do trade marketing exige: a definição, clara e inequívoca, do objetivo do trade marketing como sendo o processo de conquista, fidelização e aumento da eficiência dos canais de vendas (responsabilidade-chave da força de vendas). A transformação de cada componente da força de vendas (vendedores, supervisores e gerentes) em autênticos trade marketeers, reciclando suas responsabilidades e competências, a substituição progressiva das abordagens voltadas para a “venda de produtos” por abordagens voltadas para a venda de idéias e planos comerciais específicos e continuamente renovados, o envolvimento dos revendedores em todos os esforços programados de “selling-out” em regime cooperativo.
Muitos nutrem a ilusão de poder implantar uma área de trade marketing com a responsabilidade de “fidelizar os canais de vendas” sem mexer com as atribuições, responsabilidades e tarefas do departamento de vendas e dos vendedores. Outros ainda confundem a proposta de conquistar e fidelizar os canais de vendas com a proposta de “fidelizar os consumidores” no ponto de vendas. A maioria não sabe onde e como alocar o “novo departamento”:
1 - Abaixo de marketing?
2 - Abaixo de vendas?
3 - Em paralelo com marketing e vendas, no mesmo nível?
4 - Em paralelo com marketing e vendas, um nível abaixo?
Sugeri e sugiro, para superar essas dúvidas, que se lance mão do conhecido ditado: “Não dá para fazer uma omelete sem quebrar ovos”.A responsabilidade de conquistar, fidelizar e desenvolver a eficiência dos canais de vendas (do trade) só pode ser atribuída ao único departamento que tem força, gente e conhecimento do trade e de seus milhares de personagens: o departamento de vendas. Para encontrar a posição certa do trade marketing na estrutura da empresa, bastam três coisas:
1 - Determinar que vendas tem essa responsabilidade.
2 - Determinar um novo escopo para o trabalho de vendas (e treinar atarefar seus profissionais dentro desse escopo).
3 - Mudar o conceito de vendas para trade marketing.
O caminho mais curto para o encontro da estrutura ideal é dividir a atividade de marketing em duas grandes áreas: consumer marketing (com a responsabilidade de conquistar e fidelizar o consumidor final) e trade marketing (com a responsabilidade, associada à primeira, de conquistar, fidelizar e desenvolver a eficiência dos canais de vendas) incluindo, por óbvia, a responsabilidade de promover o suprimento e a reposição de estoques do varejo.
Roberto Lira Miranda (mirandaroberto@uol.com.br) é consultor empresarial e autor do livro Você vende para as lojas ou através das lojas?.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

REGIONAL DE BELÉM RECEBE HOMENAGEM OFICIAL

Por ocasião do aniversário de 392 anos da cidade de Belém, foi realizado no sábado, 12/01, no auditório do Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a cerimônia de entrega da Medalha do Mérito FRANCISCO DE CASTELO BRANCO, pela comissão da prefeitura, presidida pelo prefeito Duciomar Costa.
A Medalha é destinada a homenagear aqueles que tenham se tornado merecedores do reconhecimento do Governo Municipal, por serviços prestados ao Município de Belém.
A TV SBT BELÉM, representada pelo seu gerente comercial, Nilson Andrade, foi agraciada com tal honra por suas contribuições ao município. Cerimônia que reuniu autoridades municipais, estaduais e representantes de instituições da sociedade civil, contou também com a participação de artistas da localidade.
Fonte: SBT

Prêmio Top de Marketing destaca publicidade paraense


A Associação dos Dirigentes de Venda e Marketing do Brasil - Sessão Pará (ADVB-PA), premiou na noite desta quarta-feira (23) os vencedores do prêmio Top de Marketing 2007. A solenidade de premiação reuniu mais de 500 pessoas no teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas.Os vencedores da sétima edição foram Construtora Village, Restaurante La Pomme Dor, Liberty Incorporadora, Tim Celular e Y.Yamada.
Para o presidente da ADVB-PA, Marcos Aurélio Oliveira, a qualidade das campanhas publicitárias foram fundamentais para o sucesso da premiação, que está entre as principais do Brasil. 'Isso demonstra o quanto as empresas estão investindo no mercado, o que o torna cada vez mais competitivo e o maior beneficiado, sem dúvida, é o estado do Pará'.
Confira os cases premiados desta edição do Top de Marketing:- 'Village Park Residence', Construtora Village - Agência Castilho;- 'Onze anos de sucesso', Restaurante La Pomme Dor, Agência Griffo;- 'Soft Inn Hotel', Liberty Incorporadora, Agência Gamma;- 'A inovação em telefonia celular comemora a liderança', Tim Celular, Agência CA No Media;- 'Tudo Tem', Y.Yamada, Agência Gamma;- 'A maior rede do Norte do Brasil', Y. Yamada, Agência Castilho.
Fonte: ORM

Outro tom - Rafael Sampaio

A Mendes criou para o Governo do Estado do Pará uma linha institucional que foge ao lugar-comum dos comerciais oficiais e muda o tom da propaganda de governo, aproximando-a da publicidade institucional de organizações privadas. Nas duas peças já veiculadas, não há nenhuma mensagem política ou ideológica, pois são filmes que qualquer boa empresa paraense poderia assinar.
O filme “Chegada” mostra uma família que chega de barco a Belém e descobre a cidade pelos olhos da câmara, ao som de uma bonita música paraense. Assina com a frase “Parabéns, Belém!” e a logomarca do Governo.Em “Nasci para brilhar”, o comercial comemora o ano novo ao som de outra bela música paraense, ilustrada por imagens reais do dia-a-dia do estado. Ao final, e só no final, entram a frase “Feliz 2008” e a marca do Pará.
Fonte: Portal da Propaganda.

Pele boa

Estreou nesta quarta-feira, 24 de janeiro, a nova campanha publicitária da Avon para o lançamento de Liiv Botanicals, novo tratamento cosmético para a pele à base de extratos botânicos.O filme de 30’’ foi produzido pela agência 141/Soho Square e entrará em exibição 630 vezes na TV aberta, durante a programação do horário nobre de Globo, SBT, Record, Rede TV! e Bandeirantes.
Além do filme, haverá uma vinheta integrada que mistura trechos da programação com o produto Liiv Botanicals, nos canais por assinatura Telecine, Multishow, GNT, AXN e HBO.
A linha também ganha destaque especial na mídia impressa. Os anúncios de página dupla podem ser vistos em revistas como Caras, Contigo, IstoÉ, Bons Fluídos, Saúde, Marie Claire, Nova, Cláudia e Boa Forma, entre outras publicações.
No mês de fevereiro será realizada uma ação especial de lançamento na internet, com a divulgação da linha em sites de revistas femininas e em outros como Google, MSN Messenger, Yahoo e Glamurama.
Fonte: Portal da Propaganda.